A velha historia do “quando a gente perde”
Ah pois eh. Tem uma hora que nao adianta. Pedidos de desculpas, verdades, dittos, nao-ditos. Qual eh o momento em que ja nao adianta mais nada? O que separa mais: a distancia ou o tempo?
O dia termina e a manha anterior ja parece bem mais colorida que a que esta por vir. Nostalgia ou somente o fato de termos pessimas memorias seletivas que insistem em nos pregar pecas, alguma coisa faz com que o que ja passou cause saudades e pareca bem melhor do que o que temos hoje.
Nao se engane, contudo. Geralmente essa vontade de que tudo aconteca denovo eh provocada por um legitimo reconhecimento de que o que passou, passou. Entao, a palavra nao dita, a attitude nao tomada, o tapa dado… isso tudo ja era, o negocio agora eh pensar pra frente.
Contudo, o que acontece se a vida da uma nova chance? Se a cena retorna, se podemos fazer novamente? Sera que a nossa natureza humana permitir que nossos cerebros tao mortais quanto comandem as acoes dessa vez?
Esses devaneios, quase obviedades, clichés, non-senses, bobagens, praticamente asneiras que eu resolve escrever hoje nao tem necessariamente ligacao com qualquer coisa que tenha acontecido/aconteca/venha a acontecer. Ou tem?
Impedida de pensar mais a respeito, prefiro seguir o que minha queria avo sempre diz: “so a morte nao tem
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